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Carlos Motta
O festival de decretos municipais sobre a pandemia não tem fim.
Apenas três dias depois de editar o de número 5.260, que alterava horários de funcionamento e limites de capacidade de atendimento presencial do comércio e do setor de serviços, o prefeito Elmir Chedid (DEM) soltou novo decreto, de número 5.262. Na quinta-feira, 15 de julho, havia editado outro, de número 5.258.
Entre outras providências, ele amplia de 50% para 60% o limite da capacidade de atendimento ao público de bares, restaurantes, pizzarias, padarias, lojas de conveniência e similares, e de templos e igrejas.
O comércio considerado essencial continua com a capacidade de atendimento ao público limitada a 40% e o comércio não essencial teve a capacidade ampliada para 50%.
Os hotéis e pousadas podem trabalhar agora com 60% de sua capacidade, e as academias de ginástica, com 40%.
Segundo o novo decreto, as mesas dos bares, restaurantes e similares só poderão ser ocupadas por quatro pessoas.
Mas ele permite que as mesas tenham até seis pessoas, se forem da mesma família. Não diz, porém, como será a checagem dos laços familiares, se essas pessoas vivem juntas, se são parentes distantes ou se moram na mesma cidade.
O decreto limita o acesso ao Alto da Serra a 80 veículos "concomitantemente", respeitando "o limite máximo (sic)" de 180 pessoas. Os outros pontos turísticos da cidade, segundo o decreto, podem receber qualquer número de veículos ou de visitantes.
Há alguns pontos obscuros no texto, como por exemplo a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção "por todas as pessoas" nos estabelecimentos "descritos nesse decreto".
Dessa forma, se o texto for seguido fielmente, será impossível almoçar, jantar nos bares e restaurantes, tomar um cafezinho ou até chupar um sorvete, e quase impossível cortar cabelos ou fazer ginástica nas academias.
O novo decreto não faz nenhuma referência, como os anteriores, à proibição de atividades socioeducativas, educacionais, esportivas e culturais. Permite presumir, então que estão liberadas.
Como justificativa para as medidas, o prefeito Elmir Chedid diz ter considerado a redução dos números da contaminação por covid-19 na última semana, "com queda na média semanal de novos casos".
De segunda-feira, 19 de julho, data do decreto anterior, para esta quinta-feira, não houve, porém, nenhuma mudança substancial no número de ocorrências de covid-19 na cidade.
Como o anterior, o novo decreto tem validade até o dia 31 de julho.
Isso se até lá a prefeitura não editar outro.
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Carlos Motta
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Comentários
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Virou palhaçada. Isso só evidencia a falta de capacidade de gestão do prefeito e do corpo de saúde municipal. Biruta de aeroporto é pouco para definir a atitude do chefe do Executivo em relação à pandemina, que, repita-se, NÃO ACABOU!
ResponderExcluirEngraçado, se não fosse trágico, é que não se vê absolutamente nenhuma manifestação de especialistas médicos, ligados ou não ao serviço público, diante do quadro de Serra Negra. Censura? Medo? Omissão?
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