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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, bateu boca com deputados de oposição na Comissão de Agricultura da Câmara. Em meio à selvageria dos oposicionistas, houve ainda dedos em riste e acusações absurdas.
Na véspera do primeiro turno da eleição municipal, estive perto de Marina, que me pareceu ainda mais magra. Fisicamente, é uma pessoa frágil, pequena, quase indefesa. Atacá-la parece um brutalismo inominável.
O agravante é que os argumentos dos covardes para agredir Marina são absurdamente insustentáveis. Mas ela se mostrou uma onça pintada. Reagiu chamando os deputados de “ambientalistas de conveniência” e os acusou de usar o tema para “lacrar” nas redes sociais.
Marina também censurou o presidente da comissão, o bolsonarista Evair Vieira de Mello, por permitir falas desrespeitosas. “Vossa Excelência está com dificuldade de presidir”, afirmou.
Esses negacionistas estão por fora. Até os bancos estão preocupados com a questão climática. Segundo revela o jornal Valor Econômico, há poucos dias executivos de grandes seguradoras se reuniram com seis dos maiores climatologistas brasileiros na USP para tentar entender a crise do clima, que tem deixado o setor em maus lençóis.
O setor financeiro quer ajuda dos especialistas para tentar perder menos dinheiro. Enquanto isso, os negacionistas, de extrema-direita, se travestem de defensores de algo do qual nunca entenderam porque a hipocrisia é mais uma característica dessa gente.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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