//FERNANDO PESCIOTTA// Ação coordenada



No dia 7 deste mês, o fariseu deu a famosa entrevista a Datena quando, aos gritos, atacou Lula e o presidente do TSE, voltou à ladainha contra as urnas etc.

Babando, acusou Lula de “pinguço”. A calúnia tinha um propósito, era uma senha para a milícia.

Naquela mesma sexta-feira, o gabinete do ódio instalado no Palácio do Planalto começou a circular em grupos de WhatsApp, Telegram e e-mails uma edição malfeita de um filme fake no qual Lula é apresentado como um bêbado que faz denúncias contra ele próprio.

Ou seja, a declaração a Datena visava dar um recado geral para a sua SS com e sem farda de que o filme era “verdadeiro”.

Essa é apenas uma parte do esgoto que está sendo gerido no Palácio do Planalto sob orientação da extrema-direita mundial. Com dinheiro do contribuinte, o governo está criando um monte de fezes para atacar Lula não nas redes sociais, onde pode ser monitorado, mas no breu de grupos de troca de mensagens.

Foi também por meio desses grupos que o fariseu convocou sua Gestapo para profanar Nossa Senhora de Aparecida no dia da Padroeira do Brasil. Marginais com copos de cerveja na mão se comportavam como são, vândalos que agem em nome do nazismo bolsonarista.

É nesses grupos, e sob orientação de Banon, que o vômito de Damares repercute como fato.

Tem muita podridão sendo gerada no gabinete do ódio. Nunca se viu uma produção tão intensa de esgoto correndo nos canais bolsonaristas.

É preciso ficar alerta, não realimentar a manilha, não repassar as fake news, mas denunciá-las ao partido, à coligação e ao TSE.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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