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Causou revolta no governo a operação da Polícia Federal contra os empresários flagrados no WhatsApp defendendo a ruptura democrática caso Lula vença a eleição. Estão em linha com o que Bolsonaro defendeu no Jornal Nacional: a democracia só serve se eu ganhar.
A operação deflagrada nesta terça-feira (23) quebrou o sigilo bancário da gangue. Com isso, será possível identificar movimentações suspeitas, como dinheiro para campanha e financiamento de atos terroristas no 7 de Setembro, como já fizeram no ano passado.
Chocou muita gente a revelação do site Jota, especializado em notícias do mundo jurídico, de que nos celulares dos golpistas estão mensagens trocadas com o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Com o agravante de que um dos empresários, da Tecnisa, é visto como patrono da indicação de Aras para o cargo.
Isso mesmo, o sujeito que deveria zelar pela promotoria pública brasileira estaria envolvido com a gangue golpista. A raposa tomando conta do galinheiro. Ou o gato mau tomando conta dos ratos.
A reação de Aras foi criticar a operação, reclamar de que não teria sido avisado e lamentar que o episódio pode acabar com o “silêncio” de Bolsonaro e provocar a retomada de manifestações golpistas. Um absurdo atrás do outro em se tratando do chefe do Ministério Público.
Cabe a ele, Aras, obrigar Bolsonaro se calar se insistir em golpismos. Certos estão os ministros do STF, para quem o diálogo deve ser mantido, mas os crimes não estão liberados.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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