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A alta do dólar virou caso de polícia, literalmente. A AGU pediu à Polícia Federal e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investiguem o caso das publicações em perfil falso creditando a Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC, e ao ministro Fernando Haddad afirmações que eles nunca fizeram.
Como se já não bastasse o fato de que os portais mais lidos do País são controlados por instituições financeiras, que manipulam o que e como você deve saber, há o recurso ao crime nas redes sociais.
A fake news chegou aos operadores do mercado financeiro e acelerou o alvoroço de quem se deixa levar por qualquer coisa e ampliou a alta do dólar, cuja cotação tem batido recorde graças a uma série de fatores, inclusive o fato de que ninguém sabe explicar muito bem.
O perfil falso publicou no X que Galípolo teria dito que a moeda do Brics “nos salvaria da extrema influência que o dólar exerce no mercado”.
O incrível é que o perfil falso tem 3.500 seguidores.
Três mil e quinhentas pessoas seguem um perfil falso e acreditam no que ele publica!
Pior: “analistas” reproduziram a postagem.
São “pessoas” que operam no mercado financeiro. Isso é simplesmente inacreditável.
A publicação mentirosa foi feita na terça-feira e virou febre na manhã de quarta-feira (18). No final do dia, todo o perfil foi apagado.
O caso é exemplar para entendermos o que esse pessoal do mercado financeiro tem na cabeça. Ou seja, nada.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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