//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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A reação contra a adoção do sistema cívico-militar em escolas estaduais de São Paulo avança em todo o Estado, trazendo à tona uma avalanche de denúncias de pressão de puxa-sacos do governador Tarcísio de Freitas.
A resistência da comunidade em torno da escola Vladimir Herzog, abordada aqui, não foi a única. Nos últimos dias, incluindo o final de semana, várias manifestações foram feitas em porta de escolas para chamar a atenção da comunidade para os riscos que o projeto traz.
Essa movimentação é importante especialmente diante da ação extremista de puxa-sacos plantados em algumas escolas.
Sabe-se, por exemplo, que a direção da escola Guiomar Rocha Rinaldi, na Capital, enviou comunicado aos professores com ordens para que não se manifestassem contra o modelo cívico-militar defendido pelo governo de Tarcísio de Freitas e do empresário Renato Feder.
Em documento enviado aos professores, a direção da escola alega que os docentes, “sendo contratados da Secretaria Estadual da Educação”, devem somente reproduzir as informações oficiais, sem emitir opinião.
É o espírito militar encarnado. É o exemplo muito claro do que não se quer numa escola, muito menos numa escola pública. O ambiente escolar deve ser plural, aberto ao diálogo e ao amplo debate que desenvolva raciocínios, leve a reflexões. Não devemos ter soldados, devemos formar gente.
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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