//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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Muito se fala no Brasil sobre o mau comportamento de ministros do STF, que dão entrevistas a todo tempo, participam de convescotes e até de eventos patrocinados, além de comentarem temas que eventualmente estejam sob seu julgamento.
É verdade que deveriam ser mais discretos, mas o que dizer, então, do presidente do Banco Central? Roberto Campos é uma anomalia ante qualquer dirigente de banco central de país desenvolvido, e ninguém cobra seu silêncio.
Campos Neto deu margem para todas as críticas do presidente Lula em entrevista à rádio CBN. Aquele encontro do neto de Roberto Campos com Tarcísio de Freitas, quando se ofereceu para ser ministro da Fazenda de um suposto governo de extrema-direita, foi um escárnio.
Lula foi cirúrgico ao apontar o mau comportamento do presidente do BC. Tanto assim que não há comentarista político independente que tenha colocado um senão no pito dado ao chefe da autoridade monetária.
Várias vezes apontei aqui o comportamento no mínimo comprometedor e inapropriado de Campos Neto, que mais parece interessado em operar o mercado e a fazer campanha política.
O presidente do BC sabe muito bem o que tem feito, e quais são seus objetivos com um comportamento tão inadequado para uma autoridade monetária. Resta saber se a parcela da mídia financeira que o defende é consciente do engano que comete ou se é tão inocente. Seja como for, não merece credibilidade.
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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