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O pacote de bondades pré-eleitoral está custando ao contribuinte, até agora, R$ 68 bilhões, demonstração do uso da máquina pública de forma despudorada e como nunca antes.
Não estão incluídos nessa conta os R$ 30 bilhões sacados do FGTS e os R$ 2 bilhões em empréstimo consignado do novo Bolsa Família, operações pra lá de suspeitas que o TCU acaba de dar parecer contrário.
Há outros R$ 87 bilhões em créditos para pequenas e microempresas, que ainda renegociaram R$ 20 bilhões em dívidas tributárias.
Para especialistas, essas ações devem deixar um enorme rombo nas contas públicas com o agravante de ainda nem se saber qual será o novo arcabouço fiscal, configurando o maior estelionato eleitoral da história republicana.
Essa é uma das razões de Paulo Guedes querer cortar na carne do trabalhador. A ideia de acabar com o reajuste das aposentadorias e do salário mínimo é real, mas diante do desastre causado na campanha do pedófilo nas redes sociais o ministro foi obrigado a negar.
Pode piorar, portanto, uma situação que já é dramática. Por causa dos juros altos e do raquítico crescimento da economia, o número de consumidores com contas atrasadas cresceu 11,17% neste ano e bateu o recorde da série histórica.
São 64,25 milhões de pessoas com contas atrasadas e o nome negativado no SPC.
A reeleição dessa gangue causaria uma carnificina na sociedade.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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Paulo Guedes cortando na carne, corta a carne; mas ainda bem que tem o pai Lula pra dar a picanha.
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