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Num evento do agronegócio realizado na segunda-feira (21), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a tendência dos preços ainda é de crescimento.
Segundo ele, tem havido uma subida consistente da inflação e reconheceu que há até importação da alta de preços. O Brasil não produz nem lâmpadas mais, tem de importar tudo e exporta commodities.
Campos Neto também reconheceu que a desaceleração da atividade econômica na China, compradora de minério de ferro e soja, pode impactar o crescimento do Brasil.
Para completar, o presidente do BC admitiu que o Brasil também tende a ter uma trajetória fiscal pior por causa da conjunção de aperto monetário e expectativa de menor crescimento econômico, comprometendo as contas públicas.
Enquanto Campos Neto falava de políticas econômica, fiscal e monetária, o ministro Paulo Guedes colocava em dúvida sua continuidade (?) no governo.
Longe de pensar em pedir para sair, isso não passa por sua cabeça. Guedes se refere à possibilidade de num segundo mandato os bolsonaistas o defenestrarem definitivamente.
Seu óleo já está mais quente do que o asfalto de Raqqa no alto verão, onde o ovo cozinha em oito minutos.
No fim de semana, um de seus principais assessores pediu demissão, para ser um dos coordenadores da campanha de Tarcísio de Freitas em São Paulo. É o 15º integrante da equipe econômica a deixar o cargo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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