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Fernando Pesciotta
A taxa de desemprego caiu para 12,6% no terceiro trimestre, mas ainda alcança 13,5 milhões de brasileiros.
Apesar disso, o rendimento encolheu e aumentou o número de subocupados e informais. O trabalho por conta própria é recorde.
A renda média do trabalho recuou para R$ 2.459, a menor para o terceiro trimestre de toda a série histórica, iniciada em 2012. Em relação ao mesmo período do ano passado, em plena pandemia e sem vacina, a queda é de 11,1%.
O saldo entre contratações e demissões contabilizado por outro organismo, o Caged, vinculado ao ministério da Economia, mostra resultado ainda positivo em outubro, mas com uma preocupante tendência de queda.
E não dá mesmo para confiar nos números apresentados por Paulo Guedes. Exemplo disso é o saldo positivo de 2020, que 11 meses depois virou déficit de 79 mil vagas após revisão dos dados anunciada pelo Ministério da Economia.
É a segunda revisão desses números, que chegaram a indicar 142,6 mil postos de trabalho criados no País.
O governo novamente se revela despreocupado com isso. Nesta terça-feira (30), perguntado sobre o tamanho da informalidade no mercado de trabalho, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que um flanelinha no Leblon pode ganhar até R$ 4 mil por mês.
Essa gangue vive completamente desconectada da realidade, não se importa com o que há de mais importante para um ser humano, que é o trabalho para viver com dignidade.
A única preocupação desse desgoverno agora é a aprovação de André Mendonça para o STF, de forma a ter um representante extremamente evangélico na Suprema Corte.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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