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A falta de vagas de estacionamento é a principal dificuldade apontada por moradores e turistas que utilizam veículo próprio para circular por Serra Negra.
Ainda assim, 66,5% dos serranos rejeitam a adoção de zona azul (estacionamento rotativo) nas ruas do centro da cidade, apontada como uma das soluções mais viáveis para resolver o problema de excesso de carros nas principais vias do município.
Essa é uma das conclusões do levantamento realizado pela equipe da Universidade São Francisco (USF) de Bragança Paulista, contratada pela Prefeitura de Serra Negra para elaborar um Plano de Mobilidade Urbana para a cidade.
Foram entrevistados 388 munícipes e 149 turistas. As perguntas foram realizadas por meio de questionário disponível na internet. A ideia inicial era fazer entrevistas presenciais, o que foi impossibilitado pela pandemia do covid-19.
A maioria dos serranos entrevistados trabalha no comércio, tem uma renda que varia de R$ 1.045,00 (um salário mínimo) a R$ 3.135,00 (três salários mínimos) e é morador do centro da cidade.
Dos entrevistados, 64,18% usa carro próprio para sair. Andar a pé é a opção para 14,3%. Apenas 7,99% usam ônibus e 1,03%, bicicleta. A motocicleta é o principal veículo de transporte para 7,73% dos entrevistados.
A pesquisa apontou ainda que 69,5% dos que responderam ao questionário trabalham em Serra Negra e 41,5% chegam ao trabalho em 10 minutos. Apenas 9,5% dos entrevistados gastam mais do que 30 minutos para chegar ao trabalho.
A maior parte (70,67%) não tem bicicleta e não opta por esse meio de transporte, porque faltam segurança para ciclistas e ciclofaixas.
Mas 60,80% disseram que usariam bicicleta como transporte no dia a dia se houvesse ciclovia no município.
Entre os turistas entrevistados, a maioria é de municípios vizinhos, além de São Paulo, Campinas, Atibaia e Bragança Paulista, e 87% deles chegam na cidade de automóvel próprio.
Assim como entre os serranos, a percepção de Serra Negra em relação ao trânsito e à mobilidade pelos turistas é boa. Dos entrevistados, 74,5% consideram adequada a sinalização até os pontos turísticos.
Para os pedestres, má conservação e buracos, seguido de má sinalização e barreiras colocadas são as principais dificuldades apontadas. Encontrar uma vaga para estacionar, assim como para os serranos, é a principal dificuldade citada por 64% dos turistas entrevistados.
A criação do estacionamento rotativo (zona azul) é importantíssima para todos, na avaliação da coordenadora da equipe da USF, professora Cândida Baptista.
Apesar de 66,5% da população local não desejar o serviço, ela avalia, que há muito carro no centro da cidade e muitos estacionados o dia todo, segundo foi constatado pelos técnicos.
“Isso é ruim para o próprio comerciante, porque o cliente acaba desistindo de comprar, por não encontrar a vaga. E o cliente pode ser da cidade ou turista”, conclui a coordenadora.
Além de estudar outras alternativas para o problema da falta de vagas para estacionar e para o excesso de carros nas principais vias da cidade, a equipe pretende desenvolver um trabalho de conscientização e convencimento da população, realizado em especial nas escolas.
As conclusões do estudo foram apresentadas na terça-feira, 22 de setembro, em audiência pública realizada com autoridades serranas. O projeto terá metas de curto, médio e longo prazo para o município.
Serra Negra precisa de um projeto de mobilidade urbana para obter acesso a verbas federais. A equipe da USF deve entregar à prefeitura um plano final entre novembro e dezembro, que deverá passar pela Câmara Municipal.
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Começam primeiro levantando um problema, até chegarem ao real objetivo que é colocar zona azul para arrecadar dinheiro. Mais uma cidade que logo estará sendo saqueada em arrecadação que não trás benefício nenhum ais moradores só aos cofres públicos.
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