//PANDEMIA// Câmara pede informações sobre o "gripário" do Alto das Palmeiras

Leandro Pinheiro: verba deveria ser gasta no hospital

A Câmara Municipal de Serra Negra aprovou por unanimidade em reunião realizada na segunda-feira, 11 de maio, requerimento para que o prefeito encaminhe informações e cópias de documentos referentes ao atendimento realizado no Unidade de Atendimento do Alto das Palmeiras, o "gripário", durante a pandemia de coronavírus.

O requerimento solicita diversas informações que vão desde os valores investidos na instalação da unidade até o número de profissionais com suas respectivas atividades e carga horária e número de pessoas terceirizadas, entre outras.  

No fim da sessão, o vereador Leandro Gianotti Pinheiro esclareceu que as críticas feitas por ele e os demais vereadores da oposição Ricardo Fioravanti e Roberto Almeida à unidade de atendimento de covid-19 não são em relação à qualidade do serviço médico oferecido no local à população de Serra Negra.

Os questionamentos seriam sobre o contrato para um período de 90 dias no valor de R$ 200 mil informado aos vereadores pela Secretaria de Saúde de Serra Negra. “Ao meu ver R$ 200 mil pelo o que ganham os médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros não fecha a conta por três meses”, afirmou.


O vereador enfatizou que não faz críticas ao investimento realizado pela prefeitura no enfrentamento do coronavírus. “Não acho que está sendo mal alocado o dinheiro, mas o jeito que estão sendo usados os recursos”, disse.

Para Pinheiro, a verba deveria ser utilizada no Hospital Santa Rosa de Lima que poderia contar com uma sala equipada para atender pacientes com covid-19. A unidade do Alto das Palmeiras ficaria reservada, na sua opinião, para ser utilizada a partir do aumento do número de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

“Se já há um gasto com o hospital, por que não investir ali para onde são levadas as pessoas, segundo a própria reportagem”, pergunta o vereador se referindo à reportagem publicada pelo Viva! Serra Negra (clique aqui).

“Não vejo lógica de gastar um dinheiro até que se tenha um número de pacientes contagiados suficientes para ser alocado para outro local”, explica. 


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