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Segundo organizadores, evento reuniu cerca de 200 pessoas |
Salete Silva
A música, a dança, a moda e a arte afro-brasileiras deram o tom da comemoração da Consciência Negra promovida pelo Coletivo da Montanha neste sábado à noite, 23 de novembro, na Praça Sesquicentenário.
Essa é a primeira iniciativa de comemoração pública da Consciência Negra realizada na cidade. O Sarau Orgulho e Identidade mostrou de um pouco de tudo da cultura afrodescendente.
Turbantes |
Quem passou por lá teve a oportunidade de experimentar os turbantes, símbolo de cultura e beleza negra e repleto de significados.
Segundo a organização, o evento reuniu cerca de 200 pessoas.
Apresentação de capoeira |
Aos 36 anos, Adriano conta que ao longo da vida enfrentou difíceis momentos de racismo em especial na infância e adolescência. “Batia uma tristeza, mas a gente encontrava nessas ocasiões um motivo para continuar e resistir”, relata.
O racismo e o preconceito, ele relata, existem em Serra Negra como em todo o país. Ele lembra que cansou de ouvir frases como “serviço de negro”, “raça que não presta”, “cor de saco de cachorro”.
Dos 65 alunos que frequentam o grupo de capoeira, ele calcula, entre 15 e 20 são negros. “Isso sem falar dos que têm de alguma forma a raça negra na sua árvore genealógica”, ressalta. Para ele, o Sarau Orgulho e Identidade pode ser um marco na cidade. “Pode ser o primeiro de muitos”, conclui.
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Foi muito bom ter participado desse evento, foi lindo, parabéns a todos os participantes, espero que seja o primeiro de muitos que ainda virão...
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