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Próximo de completar dois anos em julho, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Francesco Leonardo Beira, de Amparo, ainda não supre todas as demandas por consultas e exames da população de Serra Negra.
As vagas oferecidas são limitadas pelo governo do Estado e o número de absenteísmo dos pacientes agendados é alto, o que também impossibilita a ampliação dos agendamentos.
Estavam marcados em abril 169 exames, dos quais 148 foram realizados. Deixaram de comparecer 21 pacientes. O mesmo número de faltas foi registrado entre as consultas agendadas. Das 215 consultas médicas previstas foram efetivadas 194.
O aumento da oferta de vagas é impulsionado pelo menor número de faltas. “Quanto mais consultas o município utiliza, sem faltas, maior a chance de conseguir aumentar a cota”, explica Thais de Moura Pereira, integrante titular do Conselho de Saúde de Serra Negra.
O AME não atende a todos os pedidos solicitados pelo município. A oferta e distribuição de vagas na região, ela informa, são de responsabilidade do Departamento Regional de Saúde (DRS VII Campinas). Ao município cabe avaliar e distribuir as consultas e exames oferecidos de acordo com suas prioridades.
Além de Serra Negra, o AME de Amparo atende as populações de mais oito cidades: Águas de Lindoia, Amparo, Arthur Nogueira, Holambra, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira e Santo Antônio de Posse.
O ambulatório realiza cerca de 5 mil consultas por mês, além de cirurgias/dia e exames diagnósticos em diversas áreas. Mesmo sem conseguir atender a toda a demanda de Serra Negra, o AME, nesses dois anos de existência, a conselheira avalia, tem sido fundamental para a melhoria da qualidade do atendimento médico no município
O laboratório contribuiu para elevar a oferta de serviços de saúde na região e facilitar o serviço de transporte dos pacientes de Serra Negra que antes se dirigiam a municípios mais distantes para realizar consultas e exames.
A expectativa do Conselho de Saúde é reduzir a abstinência entre os pacientes de Serra Negra por meio de campanhas de orientação e conscientização. Só assim é possível elevar a cota de consultas e exames da cidade. “Esperamos conseguir diminuir o número de faltas gradativamente e assim poder lutar por mais vagas”, diz Thais.
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