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Paulo Victor Biller Teixeira é arquiteto e urbanista, formado em 1981 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi arquiteto da Prefeitura de Serra Negra de 1989 a 2014.
Entre seus principais projetos estão a Praça Lourenço Franco de Oliveira, a revitalização da Avenida Governador Laudo Natel, a Estação Rodoviária, o Palácio Primavera, a revitalização da Rua Cel. Pedro Penteado, o Edifício Bauhaus, o Edifício Ana Carolina, a residência Álvaro Pinto Teixeira, a residência Alceu Biller Teixeira, o projeto do EnsinArte, a Passarela Danilo Nascimento Santos e a Feira do Artesanato.
Foi diretor de Obras de Monte Alegre do Sul em 2008 e desde 2014 é diretor de Obras de Lindoia.
Nasceu em Taquaritinga, morou em oito cidades, vive há 37 anos em Serra Negra e região.
"Meu signo é Leão. Em 2 de agosto poderei completar 61 anos. Amo a natureza incluindo o ser humano de verdade. Penso que seja preciso e racional estabelecermos um vínculo entre a simplicidade, a estética e a funcionalidade em tudo o que for produzido", diz.
Lê para "tensionar" e escreve para relaxar. "Leio muito, mas muito mais do que escrevo. O tempo é escasso demais."
Boa leitura!
Há cinco anos eu vivo outra vida em plena ousadia
Como quem, outrora abatido, se refez em resistência
Há trinta anos também eu, diferente e em paz vivia
Entre o quinto e o trigésimo meu melhor eu servia
Traço realçado e tão riscado em profunda saliência
Eu amava o ser do qual eu tanto cuidava noite e dia
Aquele ser que a união dos seres urbanos constituía
Atores citadinos cada um com sua puríssima essência
Aquele ser que eu amava feito fina e pulsante melodia
E em todo o tempo, por amor, um castelo eu construía
Já esperando que o vil e iracundo, a mim daria ciência
E num dia luso e brasileiro, por uma megera antipatia
Um vil francês e italiano um amante brasileiro despedia
Em data tão marcante quis o vil como que por excelência
Dia do Brasil e meu sangue verde amarelado quase vertia
E como no vácuo lançado, ficou sem chão, sem poça
E como feto recém-lançado sem mãe eu me sentia
Era dia do descobrimento, do meu desemprego, da fossa
E eu, no lugar de novo emprego, pedia a Deus sabedoria
Sabedoria para entender o porquê como que em disritmia
O vil assinou a despedida, no entanto, era eu quem partia
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O Viva! Serra Negra publica manifestações artísticas - textos, imagens, vídeos - de integrantes da comunidade serrana, como forma de valorizar a produção local. O material, acompanhado de uma pequena biografia do autor, deve ser enviado ao e-mail vivasnegra@gmail.com .
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