//NOTAS SERRANAS// Câmara quer saber como está a fiscalização de bebidas na cidade



A Câmara Municipal aprovou por unanimidade requerimento de autoria da vereadora Anna Beatriz Scachetti solicitando informações da prefeitura sobre falsificação de bebidas alcoólicas em Serra Negra. Ela quer saber se houve algum caso de intoxicação neste ano, se algum produto foi apreendido e como está sendo feita a fiscalização. Ao justificar seu requerimento, a vereadora disse que os casos de intoxicação por metanol, principalmente no Estado de São Paulo, têm preocupado a população e, portanto, a prefeitura deveria estar atenta à possibilidade de que ocorram na cidade. "Já tivemos caso perto daqui, em Limeira", disse.

Fiscalização conjunta

A vereadora Ana Bárbara Magaldi cumprimentou a colega Ana Beatriz pelo requerimento e fez um apelo aos comerciantes locais: comprem bebidas de procedência legal. "A vida vale mais que qualquer lucro", enfatizou. Bárbara pediu que se intensifique a fiscalização e que ela seja feita conjuntamente pela Vigilância Sanitária e Procon. Sua colega Letícia Steffany afirmou que notou que a população estava mais calma depois que donos de bares publicaram em redes sociais comunicados informando que trabalham com produtos legalizados e que colocavam as notas fiscais de compra à disposição do público.

Difícil acontecer 



Para o vereador César Borboni, o Ney, é muito difícil acontecer em Serra Negra algum caso de intoxicação por causa do metanol adicionado às bebidas alcoólicas. "A gente conhece todos os comerciantes da cidade e eles são pessoas sérias", disse. "Se alguém for pego vendendo bebida falsificada, todo mundo fica sabendo e o estabelecimento fecha na hora." Ele também sugeriu ao comprador de bebida alcoólica que observe se o produto tem o selo de importação. 

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Falta de funcionários



O Hospital Santa Rosa de Lima foi novamente tema em uma sessão do Legislativo serrano. Na segunda-feira, 6 de outubro, a vereadora Ana Bárbara Magaldi revelou ter recebido uma denúncia de funcionários da instituição de que cada técnico de enfermagem tem sido obrigado a atender até nove pacientes, o que, em sua opinião, é "uma sacanagem" com o profissional. Ela disse que levou essa denúncia ao prefeito e que a desculpa da diretoria do hospital é que essas situações são "flutuantes". Para ela, entretanto, isso é inadmissível: "Não se pode contar sempre com a sorte", disse.

Hora do almoço

Bárbara afirmou ainda que a falta de funcionários no Hospital Santa Rosa de Lima atinge outros setores. Deu como exemplo o fato de que há apenas uma recepcionista e que, no seu horário de almoço, ela é substituída pelo funcionário que trabalha na farmácia. "E se alguém precisar de um remédio nesse horário?", perguntou.

Short e chinelo

A vereadora se mostrou indignada com o fato de que o Hospital Santa Rosa de Lima não tem contratado moradores de Serra Negra, sob a alegação de que, como disse ter ouvido, elas vão às entrevistas de emprego "de short e chinelo". Bárbara contou que, ao visitar seu sobrinho recém-nascido na Santa Casa Anna Cintra, em Amparo, teve contato com seis funcionários que residem em Serra Negra. "Eles têm de se locomover diariamente a Amparo porque não conseguiram trabalhar em Serra Negra", disse.

Má administração

A culpa desses problemas no Hospital Santa Rosa de Lima é de sua administração, segundo a vereadora. "A prefeitura manda muito dinheiro ao hospital e tenho a certeza de que o prefeito vai questionar o que está ocorrendo lá", afirmou. Bárbara pediu ajuda dos seus colegas na Câmara Municipal para tentar melhorar o atendimento da instituição. "Não quero ficar conhecida como a chata, aquela que persegue o hospital", disse. A vereadora Letícia Steffany informou que também recebeu denúncias de falta de funcionários e deu os parabéns à colega por ter trazido para a Câmara os problemas de gestão no hospital.

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