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Pesquisas recentes demonstram forte desgaste da imagem do Congresso, ratificando o que se publica sobre a péssima performance da legislatura. Conforme o Datafolha 78% dos brasileiros consideram que suas excelências atuam exclusivamente em defesa de seus próprios interesses e não estão nem aí para a sociedade ou seus eleitores.
O motim promovido por bolsonaristas na Câmara e no Sendo só contribui para reforçar essa percepção. Um grupelho cada vez mais isolado atua para renovar a recorrente tentativa de golpe.
Em nome de uma absurda anistia para criminosos do 8 de Janeiro, demonstram que não sabem jogar o jogo da democracia, onde cada time entra em campo e disputa de forma civilizada, dentro das regras, quem tem mais bola para jogar.
O motim, que paralisou o Congresso por 30 horas, coloca em risco projetos importantes para o conjunto da sociedade. Pode derrubar a ampliação da isenção do Imposto de Renda para 10 milhões de trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.
A faixa de isenção está em vigor por uma medida provisória que perde validade dia 11. A matéria já foi aprovada na Câmara e passou pela CAE do Senado na terça-feira, mas precisa ser votada pelo plenário da Casa.
Do lado positivo, o motim serve para reforçar a importância da reflexão na hora do voto. É da máxima urgência tirar esse bando do Parlamento.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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