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Após o recesso de meio de ano, porque ninguém é de ferro, o Congresso volta a funcionar nesta semana com uma lista de projetos de interesse do governo, como a isenção do Imposto de Renda, e com feridas abertas pelas medidas do STF contra os golpistas e as sanções dos EUA, além da cobrança pela cassação de Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli.
Desde meados do mês passado, o cenário político teve mudanças relevantes, pelas ações antipatrióticas do bolsonarismo e a reação de Lula ao imperialismo.
Nesse contexto, os presidentes da Câmara e do Senado colocarão à prova a lealdade aos princípios nacionalistas e indicarão a temperatura de eventual reavaliação de forças no Congresso.
Nesse sentido, ganha ainda mais importância a decisão a ser anunciada nesta semana pelo governo se atende ao forte apelo da base governista para vetar o projeto que flexibiliza as regras de licenciamento ambiental.
Lula terá de usar toda sua habilidade política. Parte dos ruralistas abraçou a causa contra as imposições dos EUA, que atingem o agronegócio. O veto ao projeto ambiental pode azedar esse namoro.
O Ministério do Meio Ambiente e o Planalto discutem uma alternativa ao texto aprovado, condenado por todo mundo, menos o Congresso, que o aprovou por picuinha. Desenha-se um meio termo apaziguador.
O Congresso mostrará com maior precisão o impacto dos acontecimentos recentes e desenhará o que será o ambiente de uma das eleições mais importantes e tensas da história brasileira, em 2026.
Além da Presidência, é sempre oportuno lembrar, a eleição proporcional será decisiva para o futuro do País. Miremos no exemplo de El Salvador, onde um governo populista de extrema-direita fez uma maioria no Parlamento que aprovou a reeleição presidencial ilimitada.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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