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Privatizada há um ano, a Sabesp tem feito um estardalhaço publicitário para alegar que vai investir em cinco anos mais do que o Estado investiu em 50 anos. Mas é mentira.
Na campanha publicitária, que incluiu a capa dos principais jornais do Estado, a empresa distorce números. Como os bolsonaristas, cria uma realidade paralela para tentar convencer.
De acordo com a empresa, serão investidos R$ 70 bilhões para universalizar a água e o tratamento de esgoto no Estado até 2029. Pelas experiências anteriores, prazo e total de recursos são duvidosos, assim como o atingimento da meta.
Mesmo que consiga, a empresa está comparando banana com laranja para se valorizar.
Entre 1995 e 2024, por exemplo, a então estatal aplicou R$ 74,2 bilhões. Corrigido pela inflação, dá R$ 135 bilhões.
O que a campanha publicitária não fala é que a empresa tem a obrigação expressa em contrato de antecipar a universalização dos serviços de água e esgoto até 2029. E num Estado que já havia avançado tanto na era da empresa estatal, não é uma tarefa das mais difíceis.
A empresa também não fala nada sobre tarifas nem sobre a qualidade do serviço prestado. Na Capital, as queixas são recorrentes.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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