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O alerta vermelho para o combate e a prevenção de incêndios nas áreas urbana e rural de Serra Negra se inicia neste mês de junho e se estende até outubro. Esse período mais crítico de combate às queimadas, devido ao aumento do risco de incêndios florestais provocados pela estiagem, é denominado de Fase Vermelha na “Operação Serra Negra Sem Fogo”, uma reprodução municipal da "Operação São Paulo Sem Fogo", do governo do Estado.
O maior desafio para o sucesso das ações previstas na Fase Vermelha é a conscientização da população sobre a importância do envolvimento de todos os munícipes no combate às queimadas e prevenção de incêndios, informou o engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Serra Negra, Márcio Gular.
Até esta metade de junho, no entanto, as ações de combate e prevenção às queimadas se restringiram a algumas publicações informativas no Facebook e Instagram da prefeitura. Os munícipes não receberam nenhuma orientação ainda de como realizar as denúncias nem como acompanhar as providências da prefeitura para cada caso.
No ano passado, considerado, segundo Gular, o pior ano de estiagem com maiores índices de queimadas e incêndios em todo o país, a principal queixa dos moradores de Serra Negra foi em relação à demora no atendimento por meio dos números 193 (Bombeiros), 199 (Defesa Civil) e 3892-2588 (Guarda Civil Municipal).
Muitos moradores sequer foram atendidos por meio desses números e boa parte dos que conseguiam denunciar a ocorrência eram informados de que não havia equipe disponível para atender aos chamados. A informação era de que as equipes eram reduzidas e que eram necessários novos concursos públicos para a contratação de bombeiros.
Gular admitiu também outras dificuldades no combate aos incêndios. Uma delas é a topografia e a baixa densidade populacional e dispersão das áreas. Há ainda dificuldade de fiscalização e punição dos criminosos e responsáveis por terrenos baldios com resíduos combustíveis (matos, capins e vegetação propícios aos incêndios em épocas de estiagem).
“É preciso maior severidade no prazo para que a resposta seja mais rápida. Proprietário tem de ter a cultura de que ele é responsável”, afirmou o engenheiro na reunião de maio do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Condema). A redução dos prazos jurídicos poderia otimizar a resposta dos proprietários.
A equipe técnica da “Operação Serra Negra Sem Fogo” espera contar ainda com instalação de câmeras nas áreas mais críticas do município e a utilização de drones. A prefeitura, no entanto, ainda não informou se há planos para a instalação de câmeras e drones disponíveis para essas ações.
As áreas de difícil acesso mais afetadas pelos incêndios em 2024 foram as seguintes:
- Barracão de Baixo
- Morro do Cristo (região central)
- Estrada Municipal Ângelo Giannini
- Estrada Municipal Sebastião de Godoy Bueno (Bairro dos Macacos)
- Rua Vicente Tomazelli Padula
- Bairro Belo Horizonte
- Tabaranas de Baixo
- Tabaranas de Cima
- Bairro dos leais (antiga estação)
- Bairro da Serra
- Três Barras
- Estrada Municipal Hilda Beraldi de Almeida
- Vale do Sol
- Rua Benedito Pérsio
- Rua Vereador Dirceu Tomazelli Guidetti
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