//FERNANDO PESCIOTTA// Covil de covardes



Uma das condições para ser de extrema-direita, golpista, portanto, no Brasil é ser covarde. À primeira ameaça de aperto, têm de fugir. Acossados pela Justiça, dezenas de terroristas do 8 de Janeiro fugiram para a Argentina, mas hoje estão na Papuda.

O chefe da quadrilha se mandou para os EUA, temendo o pior, e deixou o gado aqui para agir em seu nome. Quis dar o golpe, mas medroso que só, achou melhor não ficar na linha de frente e preferiu ficar se borrando em Orlando. Agora que está sendo julgado por parte dos crimes que cometeu, já admitiu que pode fugir novamente.

Seu filho chapeiro quando viu que a corda poderia ficar próxima do seu pescoço, se mandou. Conta com a ajuda de um Congresso espúrio, mas pode-se dizer que abriu mão de seu mandato. A covardia é tanta que preferiu dar uma banana aos eleitores e se refugiar debaixo da saia de Trump sob o argumento de que lá é mais seguro para preparar outro golpe.

Carla Zambelli com uma arma nas mãos é bem destemida, como se viu. Sem a arma, é uma grande covarde, dentro do padrão bolsonarista. Condenada por parte dos crimes que cometeu, saiu às escondidas do País. Se sentindo longe das grades, voltou a demonstrar destemor, próprio dos covardes.

No caso da pistoleira, o STF errou, deveria ter recolhido o passaporte. E por prudência, deveria também colocar tornozeleira eletrônica na gangue toda.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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