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Sou do tempo em que as áreas do governo, de uma empresa ou instituição devem servir de apoio a decisões estratégicas. Depois de debatida uma questão, bateu o martelo, todos devem servir de suporte para que a coisa ande da melhor maneira possível.
Após o anúncio oficial, voltar atrás é sempre desgastante. Mas parece que tem gente na área política do governo que quer marcar posição para 2026 e somar pontos desgastando supostos competidores.
O episódio do IOF é só mais um caso desse. Desgasta Fernando Haddad, mas também dá munição para a oposição avançar sobre todos, da área econômica ou política.
A volta atrás, mesmo que em questão menor em relação ao conjunto de medidas, é muito mais danoso do que manutenção do anunciado e aguentar o tranco. A estratégia já deveria ter previsto reações, mas impondo argumentos favoráveis e armas para sua defesa.
Entre outras questões, a área política e a comunicação não viram, não entenderam e não quiseram ajudar numa questão importante nesse momento de inflação acima da meta: o aumento do IOF sobre aplicações de fundos brasileiros de investimento no exterior valorizaria o real e evitaria a saída de dólares.
Lula deve definir ainda neste ano os ministros que deixarão seus cargos para disputar as eleições em 2026, e então já poderá ser tarde. A lista tem Rui Costa, claro, Simone Tebet, Geraldo Alckmin, Alexandre Silveira, Carlos Fávaro e Fernando Haddad, que deve se candidatar a governador ou ao Senado, na eleição classificada como “guerra”.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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