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O presidente Lula acaba de receber duas notícias ruins: sua popularidade, medida por órgãos que buscam manchetes, caiu mais, e a concessão de crédito consignado privado, uma de suas apostas para apresentar dados positivos, está cobrando juros altos demais.
Como alertado aqui há tempos, o principal ponto crítico apontado pelos entrevistados é a segurança pública. O cidadão brasileiro não sabe distinguir responsabilidades e sobra tudo no colo do presidente. A questão preocupa a população mais do que a fome, miséria e saúde.
Numa cerimônia programada pela área de comunicação para Lula fazer uma espécie de balanço desse tempo de governo, foram destacadas ações em áreas nas quais o governo é criticado. Ou seja, teve tom de resposta. Lula focou também o empreendedorismo, outra marca do eleitorado mais distante do petismo, assim como o agronegócio.
Levantamentos internos já mostravam que a população quer respostas do governo para conter a violência urbana. O Planalto prepara iniciativas em duas frentes, com a PEC da Segurança e um projeto de lei para aumentar a pena em alguns crimes, como o roubo de celulares.
O problema é que Lula está praticamente sozinho. Não se vê o envolvimento da base nem de ministros na defesa do governo.
Enquanto isso, a Câmara Municipal de São José do Rio Preto aprovou projeto que obriga a reza do Pai Nosso uma vez por semana em todas as escolas da cidade, públicas e privadas. Ainda não se sabe o que isso tem a ver com o sistema educacional nem o que trará de benefício para a sociedade.
É muito atraso para Lula cuidar. Coitado.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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