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A metade mais pobre da população brasileira foi a que teve mais aumento da renda no ano passado. Seu ganho subiu 10,7% acima da inflação. Ou seja, trata-se de ganho real.
A alta para a classe média foi de 8,7% e para os mais ricos, no topo da pirâmide, de 6,7%. Na média geral, o ganho do trabalhador formal ou informal foi de 7,1%.
Os dados revelados pelo jornal Folha de S. Paulo mostram, portanto, melhora da qualidade de vida econômica do brasileiro e uma melhor distribuição de renda em 2024.
Por que, então, o presidente Lula tem perda de popularidade?
Aparentemente, o fenômeno se dá pelo desencontro de informação. Ou a disputa entre informação e desinformação. As chamadas narrativas, para usar a palavra da moda, se referem à verdade que se quer estabelecer, não o mundo real.
Daí a importância de vários movimentos, como melhorar a comunicação do governo e sua relação direta com o cidadão, melhorar a articulação com o mundo político e estabelecer uma espécie de selo de qualidade da gestão, ou uma marca que remeta sempre e diretamente ao governo Lula.
Outra lição de casa importante é acabar com as intrigas palacianas. É cansativo repetir, mas a realidade se impõe. Enquanto tiver gente dentro do próprio governo falando mal da economia que está entregando resultados pra lá de positivos, as chances de sucesso em 2026 cairão dramaticamente.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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