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As recentes mudanças na comunicação do governo não evitaram desgastes de imagem do presidente Lula que vinham sendo produzidas pela indústria de desinformação.
A crise do Pix e a exploração negativa em torno do preço dos alimentos são apontados como problemas que Lula poderia enfrentar sem grandes percalços se estivesse mais conectado com setores da sociedade para auxiliá-lo na chamada luta política, como em mandatos anteriores.
É preciso dar tempo para ver se a nova comunicação fará frente à organização de extrema-direita que vem construindo uma rede de ataques ao presidente e seu governo. Mas é urgente criar uma avalanche de aliados, dar-lhes argumentos de defesa do governo.
Fica claro nas últimas pesquisas que apoiadores de Lula estão sendo convencidos das críticas por falta de elementos para fazerem seu próprio julgamento. A popularidade de Lula caiu principalmente no Nordeste, entre mulheres e entre quem completou o ensino médio, com renda de dois a cinco salários mínimos.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, antiga e fiel escudeira do presidente, diz que o apoio do Nordeste em 2026 não é garantido. Para ela, o governo tem de ampliar a presença na região e as alianças.
O desafio para Lula continua. Com a desvantagem que é mais difícil trabalhar com a verdade e as virtudes do que com a mentira e a crítica.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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