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As mentiras fomentadas pela extrema-direita ameaçam a humanidade, aprofundam o negacionismo e pavimentam a cultura do ódio e do cancelamento. Para fazer frente a esse movimento macabro, não basta chamar o marqueteiro. Precisamos ampliar o papel da comunicação em sua complexidade. Em vez de reclamar e levar a comunicação ao divã, vamos fazer parte dela. A comunicação tem de ser compartilhada por todos.
A afirmação foi feita por Sidônio Palmeira ao tomar posse como ministro da Secretaria de Comunicação Social.
A ideia, finalmente, é articular a comunicação do governo como um todo, unificando discursos e fazendo frente à indústria da desinformação.
Sidônio começa com duas grandes oportunidades de ações efetivas. A primeira, é desfazer a mentirada sobre cobrança de taxas e impostos sobre operações de crédito via Pix.
A segunda é ampliar a repercussão do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo presidente Lula nesta terça-feira (14).
Visando a melhora do ensino básico, o programa vai pagar R$ 1.050 por mês para universitários de baixa renda que optarem por cursos de licenciatura. Professores que optarem por lecionar em áreas carentes de educadores receberão adicional salarial de R$ 2.1 mil por mês. O benefício atingirá 50 milhões de alunos em todo o País.
Como tenho repetido aqui, o governo Lula consegue fazer entregas interessantes, mas falta consolidar essa percepção em camadas relevantes da sociedade.
Sidônio reconhece que tem o desafio de conversar com segmentos avessos, a exemplo de evangélicos e motoristas de aplicativos, além de fazer frente à percepção de inflação dos alimentos que se espalha pela classe média.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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