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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Na cerimônia em memória dos dois anos do 8 de Janeiro, o presidente Lula afirmou que a democracia venceu e ressaltou que os responsáveis pelos atentados pagarão pelos crimes cometidos.
Para alguns comentaristas das conservadoras emissoras de televisão, Lula usou o evento para fazer promoção política.
Ora, ora, Lula usou o evento político, em defesa da democracia, marcado pela tentativa de um golpe de Estado para tirá-lo do poder, com planos para assassiná-lo, para fazer um discurso político em sua defesa.
É uma das “acusações” mais idiotas dos últimos tempos. E olhe que a concorrência é enorme.
Todos os participantes do evento político acertadamente fizeram discursos políticos. Óbvio.
Na ausência dos presidentes do Congresso e do STF, Lula aproveitou o ato para valorizar a presença dos comandantes do Exército, Tomás Paiva, da Marinha, Marcos Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Damasceno. Sinal claro de que as peças estão se encaixando e a normalidade é o que vigora.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, aproveitou a cerimônia para passar recado às big techs. Numa atitude acertadamente política, reforçou que o Brasil não é terra sem lei para as redes sociais e disse que as empresas só poderão operar se respeitarem a lei, “independentemente de bravatas, de dirigentes irresponsáveis das big techs”, extremistas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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