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Comenta-se no mundo corporativo que balanços e pesquisas são a mesma coisa: você faz para chegar ao resultado que bem entende. Ou pelo menos “administra” o resultado para apresentar os números que mais lhe interessa.
Parece ser o caso da “pesquisa” Datafolha sobre a aprovação do ministro Fernando Haddad (foto).
Fica evidente o caráter político do levantamento, feito, coincidentemente, logo após outro instituto revelar que Haddad venceria qualquer nome da direita se Lula não for candidato em 2026.
É inusitado querer saber se um ministro da área econômica é ou não aprovado pela sociedade. Afinal, trata-se de um trabalho técnico que apenas parcela da população compreende sua mais profunda complexidade.
Mas vá lá, o dono do Datafolha, que por ser banqueiro tem interesse no resultado, mandou a moçada para a rua e constatou que a gestão Haddad é aprovada por 27% dos brasileiros e 34% a consideram regular. Na soma dos números, portanto, Haddad tem a aprovação de 61%.
Porém, a edição do resultado no jornal indica que Haddad não tem a aprovação dos brasileiros porque 34% consideram sua gestão no ministério ruim ou péssima.
Ruim ou péssima é a intenção da Folha de S. Paulo ao fazer tal edição. Diga-se, ainda, que a pesquisa é tão idiota que só os veículos do banqueiro (Folha e UOL) se interessaram por ela.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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