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Com exceção de um post, no qual ficou no muro, dias após as revelações da tentativa de golpe, o governador Tarcísio de Freitas sumiu. Só aparece em convescotes de direita, a exemplo de um jantar no clube A Hebraica, onde dirigentes da Confederação Israelita do Brasil reuniram extremistas para defender o Estado de Israel.
Além do golpismo, Tarcísio está pressionado pela violência desenfreada de sua polícia. Enquanto os fardados matam à vontade, Tarcísio se cala. Essa situação mudou apenas quando a PM matou covardemente um estudante de 22 anos, filho de professores de medicina da USP. Aí o governador recorreu às redes para lamentar.
Era fatal que a matança da PM chegaria à classe média e aí haveria barulho. No caso, o que mais choca é a diferença entre o enredo da PM no B.O. e a realidade vista pelas câmeras do hotel onde houve o assassinato.
Bem, mas Tarcísio e seus colegas de extrema-direita estão caladinhos sobre a tentativa de golpe e assassinatos de autoridades no governo onde ele tinha cargo importante. É praticamente impossível, dada sua posição, que não soubesse o que estava acontecendo. Seu silêncio é revelador da adesão e da covardia.
Alguém precisa avisá-lo de que até o miliciano reconhece a tentativa de golpe. Bolsonaro não nega a trama, mas, como de hábito, agora tenta dizer que a culpa é dos generais.
A reação de gente como Tarcísio, Ratinho Jr., Zema e demais extremistas mostra que estão sempre dispostos a um golpe. O escritor Fernando Morais disse que o jornal Folha de S. Paulo fez 103 anos, mas mantém um corpinho de 64. Genial, mas diria que todos esses caras mantêm o corpinho de 64.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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