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Em um dos muitos vídeos que fez para enganar as pessoas e arrecadar uma grana, o “coach” candidato a prefeito de São Paulo ironizou a idolatria dos evangélicos por Salomão. Em outro, diz ser um atraso de vida colaborar com dízimos.
Os vídeos estão sendo explorados nas redes sociais por seus adversários e essa é apenas uma das explicações pelo crescimento da sua rejeição mostrada na última pesquisa Datafolha, passando a liderar nesse quesito.
O levantamento mantém o empate triplo na disputa na Capital, com Guilherme Boulos numericamente à frente de todos. Além disso, desmistifica a lógica de que basta ser muito conhecido do grande público para se eleger alguma coisa. Datena amarga míseros 7%, atrás até de Tabata Amaral, que tem 9%.
Ainda é muito cedo para qualquer conclusão, mas a mais acirrada disputa pela prefeitura da maior cidade do País não esconde polos políticos que sempre estiverem presentes nas eleições de São Paulo, o que inclui um poderoso grupo de classe média mais intelectualizada, que está fechada com Boulos em parceria com a esquerda proletária.
A pesquisa sinaliza, ainda, a força da TV. O prefeito da cidade, que tem 65% do tempo do horário gratuito, é o único que em uma semana oscilou no limite da margem de erro, indo 19% para 22% das intenções de voto.
Além de passar a ter a maior rejeição, Marçal pode ter alcançado seu teto, numa demonstração de que o efeito das baixarias pode ter limite.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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