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A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris deu muito o que falar, mas foi marcada pelo ineditismo e elevado grau de aprovação. A principal mensagem deixada pela longa cerimônia foi a defesa da paz.
Ninguém está dando a menor bola. Apenas cinco dias após o evento, nenhum conflito acabou e muitos outros estão prestes a começar.
A possível guerra que mais preocupa globalmente é no Oriente Médio. O assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, num ataque atribuído a Israel, pode ampliar o conflito na região com desdobramentos imprevisíveis em todo o mundo.
A Rússia alertou para possíveis consequências. O Egito, adversário do Hamas, se mostrou irritado com Israel. Países que trabalhavam pelo cessar-fogo em Gaza insinuam que a morte de Haniyeh, que negociava a paz, é um argumento para Israel continuar e ampliar a guerra.
O assassinato de Haniyeh se soma ao ataque de Israel ao sul de Beirute na véspera, contra líderes do Hezbollah.
De acordo com o jornal New York Times, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ordenou ataque diretamente contra Israel, em retaliação.
O incrível nessa história é que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aposta na guerra apenas para se manter no poder. Ele sabe que se os conflitos acabarem, será sumariamente demitido. Mais incrível ainda é o fato de todo mundo saber disso e alguns países ainda o apoiarem.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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