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Em ano eleitoral, e com 2026 no horizonte, o Congresso se arma e se agarra aos poderes dos lobbies e dos donos do dinheiro.
Aparentemente sem consultar a maioria dos líderes partidários, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não resistiu às pressões de empresários, especialmente do setor agrário, e devolveu a MP do PIS/Cofins, apelidada pelos resistentes de MP do fim do mundo.
Com ela o governo pretendia ter ao menos parte dos recursos necessários para compensar a desoneração da folha de pagamentos.
O ministro Fernando Haddad busca dinheiro onde dá para poder pagar todas as despesas criadas pelo governo e pelo Congresso, como as emendas parlamentares, sem comprometer as metas fiscais.
Na tentativa de se mostrarem alinhados com o mercado financeiro, deputados e senadores de centro exigem controle de gastos do Executivo, mas não de projetos de iniciativa do Parlamento. Parte dos congressistas parece querer sufocar o governo.
Em reunião com ministros e líderes do governo, o presidente Lula reclamou que a equipe deveria ter negociado a fonte de receitas de compensação quando firmou acordo para manter a desoneração.
O problema é que Lula tem sido mais centralizador nessa gestão. Tome-se o exemplo da limitação de gastos com Educação e Saúde que o mercado tenta impor. A proposta alternativa do governo tem de passar por Lula. No caso da desoneração, ele não soube antes de como estava sendo conduzido?
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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