//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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O presidente Lula tem sinalizado movimentos que buscam maior estabilidade política do governo. Mudar o ministério a partir da eleição municipal não é a única cartada para tentar melhorar a relação com o Congresso.
Historicamente, Lula recorre à boa relação com as diversas correntes políticas. Líder sindical, era visto publicamente como radical, mas buscou o diálogo quase sempre. Como presidente, aprofundou essa estratégia.
Com a radicalização da extrema-direita e o fenômeno do neofascismo bolsonarista, Lula apareceu em 2022 mais carrancudo e de garras afiadas para atrair todos que não estivessem do lado nazista. Eleito, começou o governo mais ameno e agora indica uma volta à antiga estratégia.
O objetivo maior é se desfazer das heranças malditas deixadas pelo antigo governo. Em 2025, Lula terá um presidente do Banco Central mais alinhado com o governo e pretende fazer o mesmo com os presidentes da Câmara e do Senado.
Na ideia de reforma ministerial, a especulação da vez é a indicação do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para uma pasta relevante.
A chegada de Pacheco seria uma forma de reforçar a relação do Planalto com um grupo com boas chances de continuar no comando do Senado, além de envolver uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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