//FERNANDO PESCIOTTA// Os trouxas e o ladrão



Após a fracassada tentativa de golpe contra sua derrota na eleição presidencial, Donald Trump despudoradamente recorreu a seus apoiadores pedindo dinheiro para financiar a campanha de combate às urnas e à democracia.

Dois meses depois, tinha arrecadado US$ 255 milhões (R$ 1,2 bilhão), mas consta que nem 4% foram gastos na tola tentativa de desfazer o resultado eleitoral.

Sua cópia tupiniquim seguiu o mesmo caminho, claro. Pego cometendo crimes, recorreu à vaquinha via Pix para encher os bolsos sob a alegação de que precisava pagar multas impostas pelas autoridades pelo descumprimento de regras civilizatórias, como usar máscara na pandemia e capacete ao andar de moto.

Pelo que se soube por meio do Coaf, o miliciano arrecadou nada menos do que R$ 17,2 milhões até agora. O suficiente para pagar 17 vezes as multas que lhe aplicaram. Também até agora, nenhuma prestação de contas, nenhuma explicação, nenhuma transparência sobre o destino dessa fortuna.

Já se sabia que além de levar o País à lata de lixo, o miliciano se lambuzou enquanto esteve no Planalto, roubando loucamente, como nos casos da vacina superfaturada e das joias das Arábias. Agora sabe-se que a atividade está em seu DNA, ele roubou de seus mais fieis adoradores, o que inclui o herdeiro da Votorantim e um ex-ministro do TSE.

Bem feito para eles.

---------------------------------------------------------

Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

c

Comentários