//FERNANDO PESCIOTTA// Genocídio econômico



A Renner fechou 20 lojas neste ano, sendo 13 da marca Camicado, demitiu e avalia outras medidas de ajuste. A empresa reconhece que cometeu erros de análise e teve um período pior do que o esperado.

Mas não é só ela. Além de Americanas, Marisa e TokStok, que já vieram ao noticiário por causa de reestruturações e dívidas elevadas, outras redes varejistas se ressentem da política monetária perversa imposta pelo Banco Central de Roberto Campos Neto.

Conforme publica o jornal Valor Econômico, analistas indicam que juros altos, escassez de crédito, forte competição entre as empresas, concorrência desleal das plataformas digitais e a inadimplência das famílias, por causa da alta dos juros, afetam outras redes de varejo líderes do mercado, como Assaí e Carrefour.

Como se vê, a política monetária do BC está arrasando o País. Logo após o Copom confirmar que manteve a Selic em 13,75% ao ano, na maior taxa de juros do mundo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann fez um necessário alerta nas redes sociais.

“Quanto já custou ao País o negacionismo econômico de Roberto Campos Neto? Quantos empregos, empresas falidas, famílias destruídas? A vacina sempre esteve ao alcance do Copom, mas insistem nos juros genocidas”, postou a deputada.

Ao reinstalar o Conselhão, o presidente Lula questionou “como um homem sozinho pode saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, se referindo ao presidente do BC.

Geraldo Alckmin acrescentou que “não é possível” ter a Selic em 13,75%, no “maior” nível do mundo, sem “inflação de demanda”.

Para os radicais, vale tudo para atrapalhar o governo Lula, até massacrar economicamente a população.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com




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