//CULTURA// Documentário vai mostrar o tesouro oculto de Serra Negra: a sua água

Marcos Mielli, em cena do documentário que está sendo produzido:
Parque Fonte São Luiz está descaracterizado

Um grupo de serranos está produzindo um documentário sobre o meio ambiente do município, com foco principalmente na importância da rede hidrográfica da região. As filmagens e a direção estão a cargo de Marcelo Santa Rosa. O trabalho já foi iniciado e deve se estender até o fim do ano.

Marcelo Santa Rosa não é nascido em Serra Negra, mas a considera sua "cidade do coração". Ele é fotógrafo, documentarista e integrante da equipe de Assessoria de Imprensa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Além de ciclista, como faz questão de dizer.

Os produtores do filme pretendem que a obra tenha um caráter didático, revelando ao público onde se localizam as principais nascentes do município e o trajeto do Ribeirão Serra Negra, principal curso d'água da cidade, em grande parte canalizado e, portanto, fora do olhar da população. 

Também querem que o documentário mostre a necessidade de se preservar as nascentes e as fontes de água mineral como forma de impedir catástrofes ambientais, como as recentemente ocorridas no Litoral Norte do Estado.

Marcelo: didatismo

A primeira filmagem foi feita na região do Parque Fonte São Luiz, onde nascem vários cursos d'água. O local já foi uma das principais atrações turísticas da cidade, mas se encontra hoje, mesmo depois de várias reformas, descaracterizado e praticamente abandonado.

O ativista ambiental Marcos Mielli, o Prancha, explica, nesse primeiro segmento do documentário, ainda em forma de copião, como se formou o parque e onde se localizam as fontes que o tornaram famoso na cidade, a ponto, como informou, de lá terem sido realizadas festas de casamento e até mesmo festivais de música.

Os produtores do filme enfatizaram que outro objetivo da obra é levar ao público a mensagem de que a água é talvez o maior tesouro de Serra Negra, mas que se ele não for bem cuidado, pode se transformar num grande problema para a cidade.

Depois de pronto, o documentário será exibido na Casa da Cultura e Cidadania Dalmo Dallari, que apoia o projeto, e ficará à disposição para ser mostrado em escolas, associações de classe e entidades da sociedade civil.

Abaixo, o primeiro trecho do documentário:





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