//POLÍTICA// Prefeitura recebe enxurrada de pedidos para explicar a vereadores temas polêmicos

Profissionais da saúde foram à Câmara Municipal pedir aplicação do piso da categoria


A primeira sessão do ano da Câmara Municipal indica que o segundo período da atual legislatura, sob a presidência de Wagner Del Buono, o Waguinho do Hospital, deverá ser mais agitado do que os dois primeiros anos, quando a Casa foi presidida pelo vereador César Augusto Borboni, o Ney.

Na retomada dos trabalhos, foram apresentados 93 requerimentos, muitos dos quais de autoria dos vereadores da oposição, sobre temas polêmicos. 

Os documentos questionam o Executivo sobre a exclusão dos jovens da programação do Carnaval e do calendário de eventos turísticos e culturais da cidade, a contaminação de alimento na cozinha piloto, a efetividade na aprendizagem infantil do projeto Infância Conectada, que vai custar R$ 1,7 milhão aos cofres públicos municipais, e sobre as mudanças na escola Olga de Souza Vichi, que impactam na vida de crianças com necessidades especiais, entre outros assuntos.

A sessão foi marcada ainda pela presença de cerca de 20 profissionais da área da enfermagem, que reivindicam da prefeitura o pagamento do novo piso salarial da categoria. Aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado em agosto do ano passado, o piso ainda  não está em vigor, embora já seja aplicado em alguns municípios, como Fortaleza e Pinhais. 

Os profissionais permaneceram em pé durante a leitura e a aprovação da moção dirigida ao prefeito Elmir Chedid para que aplique o novo piso salarial em Serra Negra.

A reportagem do Viva! Serra Negra "Disputa política pode levar ao fechamento do Hospital Santa Rosa de Lima", também foi mencionada, embora os vereadores tenham decidido deixar o debate sobre esse assunto para a próxima semana. 

O vereador da oposição Roberto de Almeida (Republicanos) quer saber qual é o posicionamento do prefeito sobre a informação do secretário de Saúde, Ricardo Minosso, de que a prefeitura pretende ficar apenas com a administração do Pronto-Socorro caso a chapa integrada pela atual diretoria seja derrotada nas eleições de abril.

Os requerimentos foram comentados por seus autores, mas sem réplica dos demais vereadores, devido à grande quantidade de documentos apresentada. As discussões  deverão ocorrer na sessão da próxima semana.


 

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