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Não houve violência ou atentado explícito, mas Bolsonaro transformou o 7 de Setembro em comício eleitoral, com militares fardados em seu palanque para manter no ar a ameaça de golpe.
Usou a estrutura de Estado em evento oficial para fazer campanha eleitoral. Cometeu diversos crimes num só dia.
Bolsonaro capturou o evento para fazer comício. A Independência, ao comemorar 200 anos, nem foi citada em seus discursos. Deu lugar, entre outras sandices, ao coro de "imbrochável" puxado por ele, numa clara demonstração do vazio intelectual e da necessidade de sentar no divã.
No desfile em Brasília, Bolsonaro estava isolado. Sem representantes dos demais Poderes, cercou-se apenas de puxa-sacos.
Antes do desfile, usou uma emissora pública, a TV Brasil, para reforçar a campanha eleitoral.
O genocida chegou ao 7 de Setembro pressionado pelos maus resultados nas pesquisas e acuado pela revelação de compra de imóveis com dinheiro público oriundo da prática de crime de peculato.
O que passa para a história é que os 200 anos da Independência do Brasil ficarão marcados pelo fato de o genocida ter sequestrado o evento para fazer campanha e se declarar imbrochável. E que, por isso, todos ficamos falando disso e não do seu desgoverno.
Haddad
Conforme a campanha avança, os candidatos a governador ficam mais conhecidos e crescem nas pesquisas.
Segundo levantamento do Ipec para o governo de São Paulo, Fernando Haddad subiu de 32% na semana passada para 36% das intenções de voto. Tarcísio de Freitas alcança 21% e Rodrigo Garcia, 14%.
O mesmo ocorre na disputa pelo Senado. Márcio França subiu cinco pontos, para 31%, bem à frente do vendedor de travesseiros, que tem 13%.
Já a pesquisa Quaest mostra Haddad com 33% e Tarcísio, com 20% e Garcia com 15%.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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