//MEIO AMBIENTE// "Projeto para Alto da Serra não atende nossas reivindicações", diz ambientalista

Iza: "Nosso Alto da Serra merecia um pouco mais de atenção"


A ativista ambiental, Iza Bordotti de Carvalho, pós-graduada em recuperação de áreas degradadas e voluntária do Projeto Observando os Rios, da ONG SOS Mata Atlântica, avalia que o projeto de asfaltamento da Rua Paulo Marchi, que dá acesso ao Alto da Serra, não contempla as reivindicações dos ambientalistas que pleiteiam um pavimento ecológico semelhante ao utilizado em áreas de preservação ambiental e serras e parques nacionais.

A ativista manifestou sua opinião em suas redes sociais depois do encontro com o prefeito Elmir Chedid, na quarta-feira, 27 de julho, na Secretaria de Obras e Infraestrutura/Meio Ambiente. Iza foi até lá para conhecer o projeto conforme orientação do próprio prefeito.

A seguir, a íntegra do texto que publicou em suas redes sociais:

“Nessa quarta feira estivemos na prefeitura para falar com nosso secretário de obras e meio ambiente Carlos Bonásio e o prefeito Elmir Chedid, pedimos pra ver o projeto de pavimentação da estrada Paulo Marchi que vai ao topo do nosso querido Alto da Serra, bem como o projeto de construção de um mirante de vidro, o qual fomos prontamente atendidas. O projeto de pavimentação infelizmente não atendeu às nossas reivindicações de colocarem pavimento ecológico como são postos em áreas de preservação e várias serras dos parques nacionais que eu visito. Nosso Alto da Serra merecia um pouco mais de atenção. Foi feito um projeto nos moldes das estradas do DER com obras de escoamento de água, olhos de gato, redutor de velocidade que será limitado a 50, acho que é muito pelo trecho curto, deveria ser 20 por hora no máximo. Quanto ao mirante de vidro, foi inspirado num projeto de Urubici SC, vi pela Internet um projeto parecido com esboço do desenho apresentado. Nos mostraram a localização onde será instalado, mas pra mim é um projeto desnecessário, já que temos uma vista magnífica do Alto da Serra, de toda cadeia de montanhas no horizonte e podemos observar também boa parte da vegetação da encosta. Vindo pela estrada Carlos Anghinoni, temos uma vista encantadora da encosta. Não tem necessidade de um mirante assim. Temos sim que preservar mais, impactar menos.”



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