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O comitê que investigou o ataque ao Congresso dos EUA após a eleição de Joe Biden confirmou que Donald Trump estava por trás de uma “tentativa de golpe” para se manter no poder.
Qualquer semelhança não é mera coincidência. A diferença é que a conspiração lunática de Trump não teve a adesão das Forças Armadas. Ao contrário, militares foram mortos ao tentar impedir a invasão do Capitólio, em Washington.
Por aqui, o TSE se diz preocupado com o exemplo de Trump sendo o tempo todo exaltado por Bolsonaro. O temor da Justiça eleitoral é com o dia da diplomação dos eleitos, inicialmente marcada para 19 de dezembro.
Haverá um intervalo de pelo menos 50 dias entre o final da votação (se a eleição for ao segundo turno) e a diplomação na sede do TSE em Brasília. Tempo suficiente para milicianos planejarem invasão de prédios públicos e seguir o modelo golpista de Trump.
Nas últimas semanas, os militares brasileiros saíram de cena e pelo menos publicamente não estão falando em golpe. Aproveitam a boquinha no governo em silêncio, o que deixa dúvidas sobre o atual status golpista.
Talvez por isso tenha crescido o desespero de Bolsonaro. Diante de donos de supermercados, fez um apelo patético para que acabem com a margem de lucro para combater a inflação que vai ajudar a derrotá-lo.
Disse a eles, despudoradamente, que podem voltar a aumentar os preços no ano que vem, quando a eleição já tiver passado.
Bolsonaro não está preocupado com a inflação, mas com a eleição. Sabe que perder já no primeiro turno reduz drasticamente o estímulo golpista, o que só faz aumentar seu desespero.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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