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Numa afronta ao Judiciário, o genocida de plantão no Planalto concedeu a graça ao terrorista Daniel Silveira, condenado pelo STF.
Cria mais uma crise institucional porque é seu único jeito de tentar governar. Como um jogador brucutu, depende de conflitos para existir.
Seu governo não é, nunca foi e nunca será de construção. Exemplos não faltam, mas o mais grave é a condução do País à miséria.
Neste ano, o Brasil voltará a ter a maioria da população na faixa de pobreza, com 50,7% das famílias das classes D e E.
Significa uma forte degradação em relação a 2014, na gestão de Dilma Rousseff, quando os mais pobres representavam 47% da população.
As projeções de longo prazo indicam que nesse ritmo bolsonarista somente no final da década o Brasil voltará ao que era em 2014, quando teve o menor porcentual da população nas classes D e E de toda a série histórica iniciada em 1999.
Esses dados ajudam a explicar a razão do golpe contra a presidente petista patrocinado pela oligarquia.
Em 2014, quando todos os indicadores socioeconômicos eram muito positivos, o andar de cima se mexeu para alterar a conjuntura, tirou o pé dos investimentos, forçou uma recessão, acelerou a Lava Jato. Deu no que deu, trouxe a milícia genocida ao poder.
O que essa gente não entende, porém, é que apostar no golpismo sempre pode dar ruim. Há dados que atormentam também os mais ricos. Nessa camada social, a perda de renda é de 16% desde 2020.
Com alta acumulada de 57% desde 2016, a gasolina brasileira tornou-se a terceira mais cara do mundo, atrás de Filipinas e Indonésia, que têm produção zero de petróleo. Com isso, gastamos mais em transporte do que em alimentação e moradia.
Parabéns aos envolvidos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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