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Em recente entrevista, a senadora Simone Tebet (MDB) foi sincera: será cabeça de chapa na disputa pela Presidência da República ou desiste da campanha. Nada de ser vice.
No mesmo dia, Eduardo Leite (PSDDB), ex-governador do Rio Grande do Sul, se encontrou com quem manda no partido, Aécio Neves, e Paulinho da Força (SD) para reafirmar sua sanha golpista.
Leite perdeu as prévias tucanas para João Doria, mas não aceita o resultado e quer levar a bola para casa se não for titular.
Do encontro ficou apenas a imagem literalmente deplorável de Aécio, outro golpista. Virou meme nas redes sociais o retrato de um homem desgastado e quase irreconhecível.
Desde que perdeu a eleição para Dilma Rousseff, se envolver no golpe contra ela e ser pego em flagrante corrupção, Aecio é um personagem assíduo no esgoto da política.
Enquanto implora uma vaga na legenda que se recusa a tê-lo como candidato, Sérgio Moro passa vergonha. Disse ter se alfabetizado usando um livro que foi lançado em 1995, um ano antes de ingressar na magistratura. Um prodígio.
Diante de um governo lixo, ocupado por militares igualmente lixo, essa gente achava que poderia prosperar no cenário eleitoral. Mas os postulantes da chamada terceira via se revelam toscos, fúteis, vazios como suas ideias para o País.
Entre eles, o desencontro é total. Se engalfinham por um lugar à sombra de Lula e Bolsonaro, a quem acabarão apoiando porque não são muito diferentes.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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