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A disputa eleitoral vive idas e vindas que podem dizimar as chances de uma terceira via.
João Doria desistiu de desistir da disputa presidencial e Sergio Moro praticamente enterrou sua candidatura ao mudar de partido.
O ex-governador de São Paulo alega que blefou com a ameaça de abandonar a candidatura porque precisava garantir o respaldo do PSDB. Com isso, revelou sua fraqueza e isolamento.
Moro adotou um blá-blá-blá demagogo e nada convincente para tentar ocultar uma postura condenada por ele e seus militantes lavajatistas. Em poucos meses de vida partidária, se revela pior do que os veteranos no ramo.
Diante da resistência do novo partido em lhe dar a candidatura presidencial, faz beicinho e busca demonstrar uma força que nunca teve.
No fundo, Moro e Doria fizeram movimentos radicais por outra razão, que não lhes convém explicitar ao público. Ambos fizeram o que fizeram por causa do dinheiro do fundo partidário.
O PSDB tem fundo eleitoral de R$ 314 milhões e seus deputados, Aécio Neves à frente, se recusam a dividir esse dinheiro com Doria. Com a ameaça do ex-governador, Aécio lhe prometeu R$ 70 milhões, e não vai entregar.
O Podemos tinha, no total, R$ 190 milhões, dinheiro que Moro considerou insuficiente para a campanha presidencial. Migrou para os R$ 770 milhões do União Brasil, cujos caciques estiveram na sua mira quando era juiz e lhe recusaram a candidatura presidencial.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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