//FERNANDO PESCIOTTA// Saúde mental



A tenista australiana Ashleigh Barty, número um do mundo, vencedora de 15 títulos e três Grand Slams, surpreendeu o mundo ao dizer que está “exausta”. Aos 25 anos, deixa as quadras.

Sensação das Olímpiadas de Tóquio e campeão olímpico em 2016, Douglas Souza anunciou seu afastamento da seleção brasileira de vôlei para tratar de sua saúde mental.

Simone Biles, na ocasião considerada a melhor ginasta do mundo, abandonou as finais por equipe em Tóquio para tratar de sua saúde mental.

O planeta entrou em choque com a decisão da norte-americana, a primeira atleta de alto rendimento a revelar publicamente que precisava dar atenção à sua mente.

Simone, na verdade, abriu o caminho para muitos outros atletas assumirem que não são máquinas e precisam de cuidados como qualquer ser humano.

Até os heróis do cinema estão mais humanizados. Nos últimos episódios, Bond, James Bond, o 007, chorou a perda de seu amor, ruminou uma traição, ficou deprimido e no ano passado, morreu. Antes, sua eterna chefe do MI6, o serviço secreto britânico, foi morta por um vilão.

A torcida que fica é para que os políticos também assumam que são vulneráveis. Sem transgredir para exemplos globais, fico no cercadinho.

O Brasil seria muito mais feliz se Bolsonaro assumir que não tem estrutura mental para querer liderar o país. Poderia convencer todo o seu entorno, incluindo ministros, secretários, familiares.

O tratamento mental da quadrilha seria benéfico para eles e para 220 milhões de pessoas. 

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

Comentários

  1. "O tratamento mental da quadrilha seria benéfico para eles e para 220 milhões de pessoas. "
    Com toda e absoluta certeza sem qualquer sombra de dúvida!

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