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Militares, ministros e até secretários continuam nadando em regalias e gastos suspeitos, para dizer o mínimo.
O secretário especial da Cultura, Mario Frias, é o exemplo da vez. A cada dia surge um fato novo para comprovar que ele se lambuza no poder.
Frias é ex-ator de Malhação, programa voltado ao público adolescente da TV Globo usado como laboratório de atores. Desprovido de talento, Frias não continuou na profissão e culpa a classe artística por seu fracasso, o que alimenta seu ódio bolsonarista.
Em dezembro, Frias foi flagrado numa viagem suspeita a Nova York. Documentos oficiais atestam que ele e seu braço direito na secretaria usaram recursos públicos para voarem em classe executiva e fizeram gastos exorbitantes na cidade.
Em sua defesa, Frias alegou que economizaram ao máximo, até dormiram no mesmo quarto. Foi a brecha para brincadeiras nas redes sociais, onde diversos perfis disseram que Frias usou dinheiro do contribuinte para pagar sua lua de mel.
Mais recentemente, Frias nomeou a esposa do deputado Carlos Jordy, cão de guarda de Bolsonaro. O secretário confirmou que a nomeação se deu por questões políticas, já que o perfil da nomeada não se enquadra nas exigências do cargo. "Preferia que eu tivesse nomeado a esposa do Lula?”, indagou para justificar a mamata.
Em janeiro, três integrantes da equipe de Frias foram a Los Angeles para uma reunião na importantíssima Câmara Brasil-Califórnia e outra com a famosíssima Roberta Augusta, dona de um estúdio de cinema. Frias só não embarcou em nova lua de mel porque pegou Covid-19.
Frias é uma espécie de arrimo de família com dinheiro público. Seu cunhado, Christiano Camatti da Silva, embora não faça nada, está na folha de pagamento da Embratur, com salário de R$ 18,4 mil por mês.
As mamatas têm uma razão de ser: Frias usa seu ódio para perseguir artistas e intelectuais, ao gosto do chefe.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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