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A divulgação da inflação de 2021, de 10,06%, feita nesta terça-feira (11) pelo IBGE, motiva uma série de análises e projeções de economistas.
A principal conclusão é de que a alta de preços vai perder potência neste ano, mas ainda permanecerá acima do desejável, atormentando a vida dos brasileiros, principalmente aqueles de menor renda.
O pior é a conjugação de inflação ainda alta, em torno de 5% neste ano, com baixo crescimento do PIB, resultado da ausência de uma política governamental que motive a expansão da economia.
A desculpa dada por Bolsonaro para a inflação alta é uma falácia. Segundo ele, o mundo todo vive esse tormento. O que ele não diz, porém, é que “inflação alta” naqueles países é menos da metade da nossa.
O senhor das mortes diz, ainda, que a inflação é resultado da política do “fique em casa” no combate à pandemia. Mentira. O isolamento foi mais severo em 2020 e a inflação naquele ano foi de 4,52%.
Tecnicamente, a inflação alta de 2021 é resultado de uma conjugação de fatores, a começar pela desconfiança do mercado com o governo, passando pela gastança para comprar votos no Congresso e chegando à alta de preços dos combustíveis, da energia elétrica e do gás.
De 42 países analisados, o Brasil tem a quarta maior inflação. E de 18 países emergentes, tem a menor projeção de crescimento, que deverá ser de 1,4% neste ano, segundo o Banco Mundial.
Em junho, a instituição projetava expansão de 2,5%. Algumas casas de análise do Brasil, como o banco Itaú, já falam em crescimento de 0,5%. Como de todo o resto no Brasil do genocida, a expectativa de crescimento também anda para trás.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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