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Fernando Pesciotta
Em 2014, quando o governo Dilma Rousseff apertava o cerco aos especuladores de moeda estrangeira, o hoje ministro Paulo Guedes fundou a Dreadnoughts International nas Ilhas Virgens Britânicas, aportando US$ 9,55 milhões.
Segundo revela o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, Guedes está numa lista que inclui ministros de Gana, Cazaquistão e Paquistão, além de ditadores como o presidente da Ucrânia tão amada pelo bolsonarismo.
Guedes é aquele que não gosta de empregadas domésticas viajando para a Disney, odeia filho de porteiro na universidade e tramou com a Prevent Senior um jeito de deixar a população morrendo de covid.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também tem dinheiro em paraíso fiscal, no Panamá. Ele abriu a Assets S.A. em 2004, após a chegada de Lula à Presidência.
É questionável que ministro da Economia e presidente de banco central tenham contas em paraísos fiscais.
A lei brasileira prevê que a tática de fugir da tributação e de riscos é vedada a servidores públicos passíveis de ser afetados por políticas governamentais.
Óbvio. O conflito de interesse é evidente. Raras vezes na história o dólar subiu tanto quanto na gestão de Guedes e Campos.
A revelação coloca às claras o interesse em desvalorizar o real. Quanto mais caro o dólar, mais rico eles ficam no Brasil.
Em 2016, escândalo semelhante acabou com as pretensões de David Cameron, então primeiro-ministro do Reino Unido. A opinião pública inglesa não o perdoou por manter dinheiro no exterior a salvo dos tributos cobrados dos demais cidadãos britânicos.
Mas não dá nem para comparar com o Brasil, onde o esgoto da Faria Lima ainda sairá em defesa da picaretagem em nome da “estabilidade”, que é como eles chamam a roubalheira onde ganham cada vez mais.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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