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Fernando Pesciotta
Várias informações vindas da China resultam numa má notícia para o Brasil: a desaceleração do crescimento (“só” 4,9%) daqueles comunistas cairá como um torpedo na economia brasileira.
A China vive uma confluência crítica. Há pressão para que reduza o uso de carvão na sua matriz energética, coincidindo com o desejo do governo local de diminuir sua dependência da mais letal fonte energética.
Acrescente-se a isso a fragilidade do gigantesco mercado imobiliário, numa emboscada para o sistema financeiro global personalizada na Evergrande, que vive há semanas sob ameaça de bancarrota.
Por conta da situação energética, o governo antecipa que não será incomum a interrupção no fornecimento de eletricidade para fábricas dos mais diversos produtos.
Segundo o jornal britânico Financial Times, a consequência será a falta desses itens nos mercados globais. A expectativa é de que venha a faltar tudo em todo o mundo.
O resultado dessa equação é uma China crescendo menos e, por isso, demandando menos commodities. O Brasil, que deitou e rolou com a venda de minério de ferro, soja e carne, principalmente, para os chineses, não aproveitou a entrada desses recursos, não se modernizou, não poupou, não investiu e agora pagará um preço alto por isso.
Se há alguma parte cheia desse copo vazio é o fato de que, sem mercado na China, os pecuaristas começam a sinalizar queda de preço da carne ao consumidor brasileiro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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