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Fernando Pesciotta
Estreia hoje em todo o Brasil “Pesadelo sem fim, os mil dias de Messias”. O filme de terror conta a história de um reino que elegeu um sujeito desqualificado e mostra as consequências disso.
Ao longo de torturantes 33 meses, a direção amadora piorou a economia a ponto de levar 2 milhões de famílias à extrema pobreza.
O aumento do número de miseráveis é resultado de uma combinação de elementos estruturais com conjunturais, como inflação e desemprego.
No filme de terror, Paulo Guedes se mantém ministro mesmo com a economia sendo um profundo fracasso. Ele ainda vive em metamorfose, oscilando entre a defesa da pauta liberal e o atendimento de interesses do chefe dele, que são obscuros.
Também por isso, não consegue aprovar nada no Congresso e, assim, não cumpre nenhuma promessa de campanha.
A inflação alta e disseminada contribui para derrubar a confiança do consumidor, corroendo em especial a renda dos mais pobres, e isso reforça um cenário negativo.
A conta de itens básicos, como luz, gás e alimentos, ficou muito mais cara, a infelicidade tomou conta do reino.
Nos mil dias, Messias tem o conflito como estratégia. Ao longo desse tempo, ele criou, em média, três crises por mês e mudou sua equipe de ministros 19 vezes, efetuando uma troca a cada 52 dias.
No período narrado, uma peste avançou sobre a humanidade, mas o Messias fez pouco caso dela, expôs seu povo a riscos desnecessários e lutou arduamente contra a aplicação de vacinas, contribuindo para a morte de 600 mil pessoas.
Ainda bem que é só um filme. Aqui na realidade está tudo muito bem.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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