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Fernando Pesciotta
Tudo indica que, se a eleição fosse hoje, Bolsonaro sofreria uma dura derrota. E se nada mudar, o número de apoiadores só tende a cair.
O Índice de Popularidade Digital mostra que a galera de apoio nas redes sociais está debandando, fazendo desabar a popularidade do genocida.
Segundo a consultoria Quaest, as manifestações do 7 de Setembro alavancaram sua imagem, mas a cartinha escrita por Michel Temer foi um grande tiro no pé. Por outro lado, não fosse ela, a crise econômica e política o tirariam do Planalto.
De qualquer forma, o episódio reforça os traços de covardia que dominam a personalidade de Bolsonaro.
Colocado quase num xeque-mate, Bolsonaro reforça sua estratégia de ter gente armada a seu lado, assim como milicianos, ditadores hitleristas e todos os covardes. Para tanto, usa a estrutura de Estado.
De olho na estratégia de golpe, e com dinheiro público, Bolsonaro vai subsidiar a compra da casa própria de policiais militares.
Enquanto o programa que substitui o Minha Casa Minha Vida fica parado, o genocida vai dar R$ 100 milhões para o Fundo Nacional de Segurança Pública financiar casas para os policiais.
As condições vantajosas são exclusivas da categoria e não serão estendidas aos demais trabalhadores. Estes, que procurem os viadutos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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